segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

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Em uma das minhas habituais insônias, tocando violão com um copo de chocolate quente ao lado, me veio uma vontade imensa de escrever, de expor de alguma forma meu turbilhão de sentimentos/pensamentos. Turbilhão esse que nem eu mesma sei como explicar que dirá descreve-los. Várias coisas estão me rodeando a cabeça as 3h da madrugada, uma delas é que não sei como irei ter coragem de levantar para ir para a escola, mas mesmo assim terei que ter muita força de vontade e muito café na garrafa. Minha cabeça é um emaranhado de coisas, em meios de revoltas, de tristezas, de algumas mudanças repentinas de humor, um pouco de nostalgia...Essa sou eu, uma balde fundo de sentimentos que trasborda. Sou intensa demais, sempre fui eu acho...Dramatizando demais tudo aquilo que me magoa ou que sei que me fará sofrer futuramente ou só dramatizo mesmo, mas os únicos dramas que suporto são os meus. Minha comida tem que ser bem apimentada como tudo em minha vida, odeio meios termos, odeio o mais ou menos...Mais ou menos é uma palavra que não existe, apesar dela ser a palavra que ando usando pra quase tudo ultimamente. Estou naquela fase em que "você precisa se encontrar"  acho que é essa é uma das piores da vida (?) As vezes me olho no espelho e não me encanto nada com que vejo, e as vezes me pergunto se sou merecedora de algo ou se tudo isso é uma experiência que um dia poderá render bons escritos. As vezes nem eu consigo me suportar, por isso não cobro isso de ninguém, cada um com as suas maluquices certo?
Nasci uma mistura muito exótica, como vários parentes próximos já me falaram, uma mistura de "humor" paulista de meu pai, apesar de correr sangue nordestinos na veia, a humildade do pessoal do interior de Belém onde minha mãe e seus irmãos foram criados, a "gaiatice" e bondade por parte de Dona Jane, a frieza, o calculismo, as vezes um estouro de humor/paciência por conta do seu José Eduardo, fora as 5 irmãs que tenho, um pouco de cada uma comigo...Aí já viu.
Apesar de me sentir um pouco deslocada as vezes quem nunca?! Vou seguindo, sem acreditar que tenho uma vida inteira pela frente, porque quem somos nós para nos darmos prazo de vida?! Tento viver o hoje, mesmo que seja só dormindo, ou ouvindo minhas músicas - Que são taxadas de músicas de velho, por muitos adolescente da minha idade - lendo, cantando, ME EXPRESSANDO, dando risada quando não  pode, escrevendo, escrevendo e escrevendo. Amando demais tudo aqui que esta perto de mim e sempre crendo que um dia encontrarei pessoas com as quais eu me identifique, seja musicalmente, seja por pensamentos parecidos e assim é a minha vida hoje, uma busca por mim mesma, e por um namorado talvez rs. 

Au Revoir
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